Biografia .
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Lya Luft:
Lya Fett Luft (Santa Cruz do Sul, 15 de setembro de 1938) é uma escritora e tradutora brasileira. É também uma professora universitária aposentada e colunista da revista semanal Veja.
Lya Fett nasceu em Santa Cruz do Sul, uma cidade de colonização alemã, como filha do advogado e juiz Arthur Germano Fett. A sua família tinha muito orgulho de suas raízes germânicas e, por isso, considerava-se superior aos "brasileiros", embora seus integrantes tivessem chegado ao Brasil em 1825.
Durante sua juventude, Lya foi uma tida como uma menina desobediente e contestadora: não gostava de aprender a cozinhar nem a bordar e chegou a ser mandada para um internato durante dois meses. Porém, desde cedo foi uma ávida leitora — aos onze anos, já recitava poemas de Göethe e Schiller — e tinha um relacionamento mais natural com o pai, um homem culto a quem idolatrava, do que com a mãe. Aos dezenove anos, ela se converteu ao catolicismo, espantando aos pais, ambos luteranos
SEU ESTILO:::
Sou fascinada pelo lado complicado. Tenho um olho alegre que vive: sou uma pessoa despachada, adoro família, adoro a natureza. Mas eu tenho um outro olho que observa o lado difícil, sombrio. A minha literatura nunca vai ser "aí casaram e foram felizes para sempre". Minha literatura sempre nasceu do conflito, da dificuldade, do isolamento.
—Lya Luft
Lya Fett Luft (Santa Cruz do Sul, 15 de setembro de 1938) é uma escritora e tradutora brasileira. É também uma professora universitária aposentada e colunista da revista semanal Veja.
Lya Fett nasceu em Santa Cruz do Sul, uma cidade de colonização alemã, como filha do advogado e juiz Arthur Germano Fett. A sua família tinha muito orgulho de suas raízes germânicas e, por isso, considerava-se superior aos "brasileiros", embora seus integrantes tivessem chegado ao Brasil em 1825.
Durante sua juventude, Lya foi uma tida como uma menina desobediente e contestadora: não gostava de aprender a cozinhar nem a bordar e chegou a ser mandada para um internato durante dois meses. Porém, desde cedo foi uma ávida leitora — aos onze anos, já recitava poemas de Göethe e Schiller — e tinha um relacionamento mais natural com o pai, um homem culto a quem idolatrava, do que com a mãe. Aos dezenove anos, ela se converteu ao catolicismo, espantando aos pais, ambos luteranos
SEU ESTILO:::
Sou fascinada pelo lado complicado. Tenho um olho alegre que vive: sou uma pessoa despachada, adoro família, adoro a natureza. Mas eu tenho um outro olho que observa o lado difícil, sombrio. A minha literatura nunca vai ser "aí casaram e foram felizes para sempre". Minha literatura sempre nasceu do conflito, da dificuldade, do isolamento.
—Lya Luft
Obras Lya Luft
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LYA LUFT:
OBRAS
Canções de Limiar, 1964
Flauta Doce, 1972
Matéria do Cotidiano, 1978
As Parceiras, 1980
A Asa Esquerda do Anjo, 1981
Reunião de Família, 1982
O Quarto Fechado, 1984
Mulher no Palco, 1984
Exílio, 1987
O Lado Fatal, 1989
A Sentinela, 1994
O Rio do Meio, 1996
Secreta Mirada,1997
O Ponto Cego, 1999
Histórias do Tempo, 2000
Mar de Dentro, 2000
Perdas e Ganhos, 2003
Histórias de Bruxa Boa, 2004
Pensar é Transgredir, 2004
Para não Dizer Adeus, 2005
Em outras Palavras, 2006
A Volta da Bruxa Boa, 2007
O Silêncio dos Amantes, 2008
Criança Pensa, 2009
Múltipla Escolha, 2010
A Riqueza do Mundo, 2011
O Tigre Na Sombra, 2012
OBRAS
Canções de Limiar, 1964
Flauta Doce, 1972
Matéria do Cotidiano, 1978
As Parceiras, 1980
A Asa Esquerda do Anjo, 1981
Reunião de Família, 1982
O Quarto Fechado, 1984
Mulher no Palco, 1984
Exílio, 1987
O Lado Fatal, 1989
A Sentinela, 1994
O Rio do Meio, 1996
Secreta Mirada,1997
O Ponto Cego, 1999
Histórias do Tempo, 2000
Mar de Dentro, 2000
Perdas e Ganhos, 2003
Histórias de Bruxa Boa, 2004
Pensar é Transgredir, 2004
Para não Dizer Adeus, 2005
Em outras Palavras, 2006
A Volta da Bruxa Boa, 2007
O Silêncio dos Amantes, 2008
Criança Pensa, 2009
Múltipla Escolha, 2010
A Riqueza do Mundo, 2011
O Tigre Na Sombra, 2012
Historia
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Lya Fett nasceu no dia 15 de setembro de 1938 em Santa Cruz do Sul, uma cidade de colonização alemã, como filha do advogado e juiz Arthur Germano Fett.
A sua família tinha muito orgulho de suas raízes germânicas e, por isso, considerava-se superior aos "brasileiros", embora seus integrantes tivessem chegado ao Brasil em 1825.
Durante sua juventude, Lya foi uma tida como uma menina desobediente e contestadora: não gostava de aprender a cozinhar nem a bordar e chegou a ser mandada para um internato durante dois meses. Porém, desde cedo foi uma ávida leitora — aos onze anos, já recitava poemas de Göethe e Schiller — e tinha um relacionamento mais natural com o pai, um homem culto a quem idolatrava, do que com a mãe. Aos dezenove anos, ela se converteu ao catolicismo, espantando aos pais, ambos luteranos.
A sua família tinha muito orgulho de suas raízes germânicas e, por isso, considerava-se superior aos "brasileiros", embora seus integrantes tivessem chegado ao Brasil em 1825.
Durante sua juventude, Lya foi uma tida como uma menina desobediente e contestadora: não gostava de aprender a cozinhar nem a bordar e chegou a ser mandada para um internato durante dois meses. Porém, desde cedo foi uma ávida leitora — aos onze anos, já recitava poemas de Göethe e Schiller — e tinha um relacionamento mais natural com o pai, um homem culto a quem idolatrava, do que com a mãe. Aos dezenove anos, ela se converteu ao catolicismo, espantando aos pais, ambos luteranos.
Jogos da Vida
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#Uma palinha do Texto de Lya:::: (02 Estrofes de 09)
"JOGOS da VIDA" (Lya Luft)
"Não é muito difícil ter filho com um homem
casado que não queira se separar, com um
solteiro não disposto a se comprometer ou pelo
simples desejo de prolongar um casamento falido".
Não tenho o menor interesse por escândalos públicos ou privados (sobre os quais nunca se sabe a verdade toda), presentes ou passados – há coisas bem mais agradáveis, até fascinantes, a observar na condiçãohumana com suas glórias e suas trapalhadas. O que escrevo hoje nasce do muito refletir sobre a questão dos gêneros masculino e feminino, num eterno enfrentamento, que pode ser dança de sedução ou feroz batalha.
"JOGOS da VIDA" (Lya Luft)
"Não é muito difícil ter filho com um homem
casado que não queira se separar, com um
solteiro não disposto a se comprometer ou pelo
simples desejo de prolongar um casamento falido".
Não tenho o menor interesse por escândalos públicos ou privados (sobre os quais nunca se sabe a verdade toda), presentes ou passados – há coisas bem mais agradáveis, até fascinantes, a observar na condiçãohumana com suas glórias e suas trapalhadas. O que escrevo hoje nasce do muito refletir sobre a questão dos gêneros masculino e feminino, num eterno enfrentamento, que pode ser dança de sedução ou feroz batalha.
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Com cores primárias, artista transforma paisagem no Parque Germânia...
Intervenção de Lou Borghetti contou com a participação da escritora LYA LUFT em Janeiro de 2012!!!
Lou Borghetti usou cores primárias e frases da amiga Lya Luft para criar o Parque Mania. A intervenção faz parte do projeto Artemosfera, que está modificando paisagens de Porto Alegre.
Agora, quem sobe alguns dos degraus do Parque Mania, ou melhor, do Parque Germânia, encontra além do novo colorido, palavras selecionadas pela artista e frases de autoria da escritora Lya Luft...
A escritora Lya Luft, que é admiradora do trabalho da Lou, acredita que o Parque Mania, assim como as outras obras da pintora, tem um ar mágico. Em um processo colaborativo, Lya selecionou frases de sua autoria para Lou complementar a obra. Os visitantes do parque não somente gostaram de ler, mas também respeitam a obra, evitando, muitas vezes, de pisar nos degraus escritos.
– Eu acho muito bonito, muito bom. É uma maneira de divulgar o meu trabalho. Ao menos essas modestas frases não estão só em livros, também estão expostas. É uma outra maneira de falar com as pessoas – Fala LYA LUFT.
Intervenção de Lou Borghetti contou com a participação da escritora LYA LUFT em Janeiro de 2012!!!
Lou Borghetti usou cores primárias e frases da amiga Lya Luft para criar o Parque Mania. A intervenção faz parte do projeto Artemosfera, que está modificando paisagens de Porto Alegre.
Agora, quem sobe alguns dos degraus do Parque Mania, ou melhor, do Parque Germânia, encontra além do novo colorido, palavras selecionadas pela artista e frases de autoria da escritora Lya Luft...
A escritora Lya Luft, que é admiradora do trabalho da Lou, acredita que o Parque Mania, assim como as outras obras da pintora, tem um ar mágico. Em um processo colaborativo, Lya selecionou frases de sua autoria para Lou complementar a obra. Os visitantes do parque não somente gostaram de ler, mas também respeitam a obra, evitando, muitas vezes, de pisar nos degraus escritos.
– Eu acho muito bonito, muito bom. É uma maneira de divulgar o meu trabalho. Ao menos essas modestas frases não estão só em livros, também estão expostas. É uma outra maneira de falar com as pessoas – Fala LYA LUFT.
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Em 1985, Lya Luft anulou seu casamento com Celso para viver com o psicanalista e também escritor Hélio Pellegrino, no Rio de Janeiro. Eles foram apresentados um ao outros por Nélida Piñon.
Em 1992, quatro anos após a morte de Pellegrino, Lya voltou a viver como esposa de Celso Luft, de quem ficou viúva em 1995.
É opositora do ex-presidente Lula e do PT, sendo simpatizante do PSDB e do ex-governador de São Paulo, José Serra, tendo declarado seu voto a este no horário eleitoral em 2010.
Em 1992, quatro anos após a morte de Pellegrino, Lya voltou a viver como esposa de Celso Luft, de quem ficou viúva em 1995.
É opositora do ex-presidente Lula e do PT, sendo simpatizante do PSDB e do ex-governador de São Paulo, José Serra, tendo declarado seu voto a este no horário eleitoral em 2010.
Carreira Literaria
![Imagem](/uploads/1/9/6/4/19647297/534695.jpg)
Carreira literária:::
No início de seu primeiro casamento, Lya Luft começou a escrever poemas, reunidos no livro Canções de limiar (1964). Em 1972, foi publicado seu segundo livro de poemas, intitulado Flauta doce. Quatro anos mais tarde, escreveu alguns contos e mandou-os para um editor da Nova Fronteira, Pedro Paulo Sena Madureira, que os considerou "publicáveis". Em 1978, foi lançado sua primeira coletânea de contos, Matéria do Cotidiano.
O mesmo editor da Nova Fronteira tinha aconselhado Lya a escrever romances. Daí surgiu As parceiras, publicado em 1980. No ano seguinte veio A asa esquerda do anjo. Tais livros foram influenciados por uma visão de morte que a autora teve depois de sofrer um acidente automobilístico quase fatal em 1979.
Em 1982, publicou Reunião de Família e, em 1984, outras duas obras: O Quarto Fechado e Mulher no Palco. O primeiro foi lançado nos Estados Unidos sob o título The Island of the Dead. Em 1987, lançou Exílio; em 1989, o livro de poemas O Lado Fatal; e, em 1996, o premiado O Rio do Meio (ensaios), considerado a melhor obra de ficção daquele ano.
Em 2001, Luft recebeu o prêmio União Latina de melhor tradução técnica e científica, pela obra Lete: Arte e crítica do esquecimento, de Harald Weinrich.
No total, já escreveu e publicou 23 livros, entre romances, coletâneas de poemas, crônicas, ensaios e livros infantis.
Os livros de Lya Luft continuam sendo traduzidos para diversos idiomas, como alemão, inglês e italiano.
No início de seu primeiro casamento, Lya Luft começou a escrever poemas, reunidos no livro Canções de limiar (1964). Em 1972, foi publicado seu segundo livro de poemas, intitulado Flauta doce. Quatro anos mais tarde, escreveu alguns contos e mandou-os para um editor da Nova Fronteira, Pedro Paulo Sena Madureira, que os considerou "publicáveis". Em 1978, foi lançado sua primeira coletânea de contos, Matéria do Cotidiano.
O mesmo editor da Nova Fronteira tinha aconselhado Lya a escrever romances. Daí surgiu As parceiras, publicado em 1980. No ano seguinte veio A asa esquerda do anjo. Tais livros foram influenciados por uma visão de morte que a autora teve depois de sofrer um acidente automobilístico quase fatal em 1979.
Em 1982, publicou Reunião de Família e, em 1984, outras duas obras: O Quarto Fechado e Mulher no Palco. O primeiro foi lançado nos Estados Unidos sob o título The Island of the Dead. Em 1987, lançou Exílio; em 1989, o livro de poemas O Lado Fatal; e, em 1996, o premiado O Rio do Meio (ensaios), considerado a melhor obra de ficção daquele ano.
Em 2001, Luft recebeu o prêmio União Latina de melhor tradução técnica e científica, pela obra Lete: Arte e crítica do esquecimento, de Harald Weinrich.
No total, já escreveu e publicou 23 livros, entre romances, coletâneas de poemas, crônicas, ensaios e livros infantis.
Os livros de Lya Luft continuam sendo traduzidos para diversos idiomas, como alemão, inglês e italiano.
ITEM SURPRESA Lya Luft:::::::::
#Muito Emocionante, Criativo e Interessante...
"Filhos, vocês terão sempre me dado muito mais do que esperei
ou mereci ou imaginei ter"
Homenagens pelo Dia das Mães.
Texto Lya Luft - A canção de qualquer mãe -
Revista Veja de 12 de Maio de 2010.
Que nossa vida, meus filhos, tecida de encontros e desencontros, como a de todo mundo, tenha por baixo um rio de águas generosas, um entendimento acima das palavras e um afeto além dos gestos – algo que só pode nascer entre nós. Que quando eu me aproxime, meu filho, você não se encolha nem um milímetro com medo de voltar a ser menino, você que já é um homem. Que quando eu a olhe, minha filha, você não se sinta criticada ou avaliada, mas simplesmente adorada, como desde o primeiro instante.
Que, quando se lembrarem de sua infância, não recordem os dias difíceis (vocês nem sabiam), o trabalho cansativo, a saúde não tão boa, o casamento numa pequena ou grande crise, os nervos à flor da pele – aqueles dias em que, até hoje arrependida, dei um tapa que ainda agora dói em mim, ou disse uma palavra injusta. Lembrem-se dos deliciosos momentos em família, das risadas, das histórias na hora de dormir, do bolo que embatumou, mas que vocês, pequenos, comeram dizendo que estava maravilhoso. Que pensando em sua adolescência não recordem minhas distrações, minhas imperfeições e impropriedades, mas as caminhadas pela praia, o sorvete na esquina, a lição de casa na mesa de jantar, a sensação de aconchego, sentados na sala cada um com sua ocupação.
Que quando precisarem de mim, meus filhos, vocês nunca hesitem em chamar: mãe! Seja para prender um botão de camisa, ficar com uma criança, segurar a mão, tentar fazer baixar a febre, socorrer com qualquer tipo de recurso, ou apenas escutar alguma queixa ou preocupação. Não é preciso constrangerem-se de ser filhos querendo mãe, só porque vocês também já estão grisalhos, ou com filhos crescidos, com suas alegrias e dores, como eu tenho e tive as minhas. Que, independendo da hora e do lugar, a gente se sinta bem pensando no outro. Que essa consciência faça expandir-se a vida e o coração, na certeza de que aquela pessoa, seja onde for, vai saber entender; o que não entender vai absorver; e o que não absorver vai enfeitar e tornar bom.
Que quando nos afastarmos isso seja sem dilaceramento, ainda que com passageira tristeza, porque todos devem seguir seu caminho, mesmo que isso signifique alguma distância: e que todo reencontro seja de grandes abraços e boas risadas. Esse é um tipo de amor que independe de presença e tempo. Que quando estivermos juntos vocês encarem com algum bom humor e muita naturalidade se houver raízes grisalhas no meu cabelo, se eu começar a repetir histórias, e se tantas vezes só de olhar para vocês meus olhos se encherem de lágrimas: serão apenas de alegria porque vocês estão aí. Que quando pareço mais cansada vocês não tenham receio de que eu precise de mais ajuda do que vocês podem me dar: provavelmente não precisarei de mais apoio do que do seu carinho, da sua atenção natural e jamais forçada. E, se precisar de mais que isso, não se culpem se por vezes for difícil, ou trabalhoso ou tedioso, se lhes causar susto ou dor: as coisas são assim. Que, se um dia eu começar a me confundir, esse eventual efeito de um longo tempo de vida não os assuste: tentem entrar no meu novo mundo, sem drama nem culpa, mesmo quando se impacientarem. Toda a transformação do nascimento à morte é um dom da natureza, e uma forma de crescimento.
Que em qualquer momento, meus filhos, sendo eu qualquer mãe, de qualquer raça, credo, idade ou instrução, vocês possam perceber em mim, ainda que numa cintilação breve, a inapagável sensação de quando vocês foram colocados pela primeira vez nos meus braços: misto de susto, plenitude e ternura, maior e mais importante do que todas as glórias da arte e da ciência, mais sério do que as tentativas dos filósofos de explicar os enigmas da existência. A sensação que vinha do seu cheiro, da sua pele, de seu rostinho, e da consciência de que ali havia, a partir de mim e desse amor, uma nova pessoa, com seu destino e sua vida, nesta bela e complicada terra. E assim sendo, meus filhos, vocês terão sempre me dado muito mais do que esperei ou mereci ou imaginei ter.
http://www.youtube.com/watch?v=OQXE5TSrMeE
::::Um Audio Livro de LYA LUFT...
_Não deixem de Ver!!
http://www.youtube.com/watch?v=Kv8vcKxJRCI
#Muito Emocionante, Criativo e Interessante...
"Filhos, vocês terão sempre me dado muito mais do que esperei
ou mereci ou imaginei ter"
Homenagens pelo Dia das Mães.
Texto Lya Luft - A canção de qualquer mãe -
Revista Veja de 12 de Maio de 2010.
Que nossa vida, meus filhos, tecida de encontros e desencontros, como a de todo mundo, tenha por baixo um rio de águas generosas, um entendimento acima das palavras e um afeto além dos gestos – algo que só pode nascer entre nós. Que quando eu me aproxime, meu filho, você não se encolha nem um milímetro com medo de voltar a ser menino, você que já é um homem. Que quando eu a olhe, minha filha, você não se sinta criticada ou avaliada, mas simplesmente adorada, como desde o primeiro instante.
Que, quando se lembrarem de sua infância, não recordem os dias difíceis (vocês nem sabiam), o trabalho cansativo, a saúde não tão boa, o casamento numa pequena ou grande crise, os nervos à flor da pele – aqueles dias em que, até hoje arrependida, dei um tapa que ainda agora dói em mim, ou disse uma palavra injusta. Lembrem-se dos deliciosos momentos em família, das risadas, das histórias na hora de dormir, do bolo que embatumou, mas que vocês, pequenos, comeram dizendo que estava maravilhoso. Que pensando em sua adolescência não recordem minhas distrações, minhas imperfeições e impropriedades, mas as caminhadas pela praia, o sorvete na esquina, a lição de casa na mesa de jantar, a sensação de aconchego, sentados na sala cada um com sua ocupação.
Que quando precisarem de mim, meus filhos, vocês nunca hesitem em chamar: mãe! Seja para prender um botão de camisa, ficar com uma criança, segurar a mão, tentar fazer baixar a febre, socorrer com qualquer tipo de recurso, ou apenas escutar alguma queixa ou preocupação. Não é preciso constrangerem-se de ser filhos querendo mãe, só porque vocês também já estão grisalhos, ou com filhos crescidos, com suas alegrias e dores, como eu tenho e tive as minhas. Que, independendo da hora e do lugar, a gente se sinta bem pensando no outro. Que essa consciência faça expandir-se a vida e o coração, na certeza de que aquela pessoa, seja onde for, vai saber entender; o que não entender vai absorver; e o que não absorver vai enfeitar e tornar bom.
Que quando nos afastarmos isso seja sem dilaceramento, ainda que com passageira tristeza, porque todos devem seguir seu caminho, mesmo que isso signifique alguma distância: e que todo reencontro seja de grandes abraços e boas risadas. Esse é um tipo de amor que independe de presença e tempo. Que quando estivermos juntos vocês encarem com algum bom humor e muita naturalidade se houver raízes grisalhas no meu cabelo, se eu começar a repetir histórias, e se tantas vezes só de olhar para vocês meus olhos se encherem de lágrimas: serão apenas de alegria porque vocês estão aí. Que quando pareço mais cansada vocês não tenham receio de que eu precise de mais ajuda do que vocês podem me dar: provavelmente não precisarei de mais apoio do que do seu carinho, da sua atenção natural e jamais forçada. E, se precisar de mais que isso, não se culpem se por vezes for difícil, ou trabalhoso ou tedioso, se lhes causar susto ou dor: as coisas são assim. Que, se um dia eu começar a me confundir, esse eventual efeito de um longo tempo de vida não os assuste: tentem entrar no meu novo mundo, sem drama nem culpa, mesmo quando se impacientarem. Toda a transformação do nascimento à morte é um dom da natureza, e uma forma de crescimento.
Que em qualquer momento, meus filhos, sendo eu qualquer mãe, de qualquer raça, credo, idade ou instrução, vocês possam perceber em mim, ainda que numa cintilação breve, a inapagável sensação de quando vocês foram colocados pela primeira vez nos meus braços: misto de susto, plenitude e ternura, maior e mais importante do que todas as glórias da arte e da ciência, mais sério do que as tentativas dos filósofos de explicar os enigmas da existência. A sensação que vinha do seu cheiro, da sua pele, de seu rostinho, e da consciência de que ali havia, a partir de mim e desse amor, uma nova pessoa, com seu destino e sua vida, nesta bela e complicada terra. E assim sendo, meus filhos, vocês terão sempre me dado muito mais do que esperei ou mereci ou imaginei ter.
http://www.youtube.com/watch?v=OQXE5TSrMeE
::::Um Audio Livro de LYA LUFT...
_Não deixem de Ver!!
http://www.youtube.com/watch?v=Kv8vcKxJRCI
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![Imagem](/uploads/1/9/6/4/19647297/3109913.jpg)
Por Lya Luft *
Com o ensino cada vez pior - e ainda por cima sendo mais difícil conseguir uma reprovação -, temos gente saindo das universidades quase sem saber coordenar pensamentos e expressá-los por escrito, ou melhor: sem saber o que pensar das coisas, desinformados e desinteressados de quase tudo.
Fico imaginando como será em algumas décadas. A ignorância alastrando-se pelas casas, escolas, universidades, escritórios, congressos, senados............
Com o ensino cada vez pior - e ainda por cima sendo mais difícil conseguir uma reprovação -, temos gente saindo das universidades quase sem saber coordenar pensamentos e expressá-los por escrito, ou melhor: sem saber o que pensar das coisas, desinformados e desinteressados de quase tudo.
Fico imaginando como será em algumas décadas. A ignorância alastrando-se pelas casas, escolas, universidades, escritórios, congressos, senados............
Vida literaria
![Imagem](/uploads/1/9/6/4/19647297/7494847.jpg)
LYA LUFT: Iniciou sua vida literária nos anos 60, como tradutora de literaturas em alemão e inglês. Já traduziu para o português mais de cem livros, e entre eles, destacam-se traduções de Virginia Wolf, Reiner Maria Rilke, Hermann Hesse, Doris Lessing, Günter Grass, Botho Strauss e Thomas Mann. Ela diz que traduzir é sua verdadeira profissão e que faz tradução para só ganhar dinheiro. Mas seu desejo é aproximar o escritor estrangeiro do leitor brasileiro. Confessa que não pode ser inteiramente fiel, porque pode-se correr o risco de ninguém entender nada. Mas não faz um carnaval em cima do texto alheio, não inventa, não cria frases que não existem. Hoje, tem uma coluna na “Veja” e seus livros estão entre os dez mais vendidos do Brasil.
:::Fonte: Veja
:::Fonte: Veja
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![Imagem](/uploads/1/9/6/4/19647297/4232478.jpg)
O Mestre na arte da vida faz pouca distinção entre o seu trabalho e o seu lazer, entre a sua mente e o seu corpo, entre a sua educação e a sua recreação, entre o seu amor e a sua religião. Ele dificilmente sabe distinguir um corpo do outro. Ele simplesmente persegue sua visão de excelência em tudo que faz, deixando para os outros a decisão de saber se está trabalhando ou se divertindo. Ele acha que está sempre fazendo as duas coisas simultaneamente. _Texto budista
_Agradecemos a todos que Visualizaram, leram e Curtiram a Página... Assim, conhecemos mais e mais a Vida dos Autores e Escritores Brasileiros que trouxeram mais relevância ao Nosso Brasil !!! Até Mais.....
_Agradecemos a todos que Visualizaram, leram e Curtiram a Página... Assim, conhecemos mais e mais a Vida dos Autores e Escritores Brasileiros que trouxeram mais relevância ao Nosso Brasil !!! Até Mais.....
Os Vinte Contos
![Imagem](/uploads/1/9/6/4/19647297/9314953.jpg)
Os vinte contos do livro que, em essência, tratam da intercomunicação pessoal-amorosa, mexe com aquilo que os amantes deixam de expressar e perceber entre si, marcam a volta da escritora pra o gênero ficcção,"O mundo não tem só coisas perigosas, sérias e complicadas, mas muitas coisas engraçadas e maravilhosas... para quem souber olhar direito e abrir seu coração para elas." Diz.
Gaúcha de Santa Cruz, Lya Luft começou sua carreira literária em 1980, aos 41 anos, com a publicação do romance As parceiras, seguido por A asa esquerda do anjo (1981), Reunião de família (1982), Mulher no palco (1984), O quarto fechado (1984), Exílio (1987), O lado fatal (1988), A sentinela (1994), O rio do meio (1996, prêmio da Associação Paulista de Críticos de Artes), Secreta Mirada (1997), O ponto cego (1999), Histórias do tempo (2000), Mar de dentro (2002), Perdas & Ganhos (2003) e Pensar é transgredir (2004).
Gaúcha de Santa Cruz, Lya Luft começou sua carreira literária em 1980, aos 41 anos, com a publicação do romance As parceiras, seguido por A asa esquerda do anjo (1981), Reunião de família (1982), Mulher no palco (1984), O quarto fechado (1984), Exílio (1987), O lado fatal (1988), A sentinela (1994), O rio do meio (1996, prêmio da Associação Paulista de Críticos de Artes), Secreta Mirada (1997), O ponto cego (1999), Histórias do tempo (2000), Mar de dentro (2002), Perdas & Ganhos (2003) e Pensar é transgredir (2004).
Record
![Imagem](/uploads/1/9/6/4/19647297/926938.jpg)
“Este prêmio é um exemplo real da força e do poder do livro. Um estímulo àqueles que provam que o melhor veículo para a reflexão e a formação cultural de um povo é, como tem sido através de séculos, o livro”, diz Sérgio Machado, diretor-presidente do Grupo Record...
Vendas
![Imagem](/uploads/1/9/6/4/19647297/5246870.jpg)
Com 110 mil livros vendidos, escritora Lya Luft recebe prêmio Recordista Prata.
Este não é o primeiro sucesso de Lya Luft e certamente não será o último. O novo livro de ficção "O silêncio dos amantes" leva a autora ao prêmio Recodista Prata, pela venda de mais de 100 mil exemplares.
Inspirado na indústria fonográfica, que oferece aos astros que obtêm expressiva vendagem de CDs os discos de ouro, o Prêmio Recordista é um estímulo a mais para os que sabem que nenhum veículo tem maior poder de influência sobre as pessoas do que o livro. Trata-se de uma homenagem aos escritores brasileiros da Editora Record que tenham, desde o ano 2000, vendido mais de cem mil exemplares. "Este prêmio é um exemplo real da força e do poder do livro. Um estímulo àqueles que provam que o melhor veículo para a reflexão e a formação cultural de um povo é, como tem sido através de séculos, o livro", diz Sérgio Machado, diretor-presidente do Grupo Record.
Este não é o primeiro sucesso de Lya Luft e certamente não será o último. O novo livro de ficção "O silêncio dos amantes" leva a autora ao prêmio Recodista Prata, pela venda de mais de 100 mil exemplares.
Inspirado na indústria fonográfica, que oferece aos astros que obtêm expressiva vendagem de CDs os discos de ouro, o Prêmio Recordista é um estímulo a mais para os que sabem que nenhum veículo tem maior poder de influência sobre as pessoas do que o livro. Trata-se de uma homenagem aos escritores brasileiros da Editora Record que tenham, desde o ano 2000, vendido mais de cem mil exemplares. "Este prêmio é um exemplo real da força e do poder do livro. Um estímulo àqueles que provam que o melhor veículo para a reflexão e a formação cultural de um povo é, como tem sido através de séculos, o livro", diz Sérgio Machado, diretor-presidente do Grupo Record.
Dirigindo
![Imagem](/uploads/1/9/6/4/19647297/5857458.jpg)
Lya Luft dirigindo...
2013_ Sou boa no volante: Vida Urgente marca o Dia da Mulher com exposição fotográfica...
“O Dia Internacional da Mulher significa mais do que um dia de homenagens às mulheres.... Significa mais um dia de Vida como Mulher, como uma Grande Pessoa
2013_ Sou boa no volante: Vida Urgente marca o Dia da Mulher com exposição fotográfica...
“O Dia Internacional da Mulher significa mais do que um dia de homenagens às mulheres.... Significa mais um dia de Vida como Mulher, como uma Grande Pessoa
Nova Obra
![Imagem](/uploads/1/9/6/4/19647297/8598097.jpg)
Em dia de lançamento, Lya posa com sua mais nova obra...
A renomada escritora gaúcha Lya Luft publicou, no decurso de 30 anos de sua bem-sucedida trajetória literária, duas dezenas de títulos. Mas não para por aí. No dia 13 de maio, na capital paulista, ela lançou mais uma obra de arte: “Múltipla escolha”. A Super Rede Boa Vontade de Comunicação (rádio, TV e internet) prestigiou o evento e no Portal Boa Vontade trouxe (www.boavontade.com) detalhes do encontro: “Dividido em quatro capítulos, o livro analisa situações do cotidiano, apresentando dicas para o leitor refletir intensamente sobre as escolhas que toma ao longo da vida e, principalmente, sobre os enganos. Na concorrida noite de autógrafos, a autora dedicou um exemplar ao diretor-presidente da Legião da Boa Vontade (LBV), com a mensagem: ‘Ao Paiva Netto, abraço amigo e admiração da Lya Luft’”.
Grato, Lya Luft. Sempre admirei sua capacidade de transpor para o papel, com as tintas de seu talento, as mais variadas experiências experimentadas nas relações humanas.
A renomada escritora gaúcha Lya Luft publicou, no decurso de 30 anos de sua bem-sucedida trajetória literária, duas dezenas de títulos. Mas não para por aí. No dia 13 de maio, na capital paulista, ela lançou mais uma obra de arte: “Múltipla escolha”. A Super Rede Boa Vontade de Comunicação (rádio, TV e internet) prestigiou o evento e no Portal Boa Vontade trouxe (www.boavontade.com) detalhes do encontro: “Dividido em quatro capítulos, o livro analisa situações do cotidiano, apresentando dicas para o leitor refletir intensamente sobre as escolhas que toma ao longo da vida e, principalmente, sobre os enganos. Na concorrida noite de autógrafos, a autora dedicou um exemplar ao diretor-presidente da Legião da Boa Vontade (LBV), com a mensagem: ‘Ao Paiva Netto, abraço amigo e admiração da Lya Luft’”.
Grato, Lya Luft. Sempre admirei sua capacidade de transpor para o papel, com as tintas de seu talento, as mais variadas experiências experimentadas nas relações humanas.
Dia das Mães
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Maitê Proença e Lya Luft contam as experiências vividas com suas mães......
O Portal Educar para Crescer recolheu depoimento de personalidades para celebrar o Dia das Mães
O Portal Educar para Crescer recolheu depoimento de personalidades para celebrar o Dia das Mães
Marilia Gabriela entrevista Lya Luft
![Imagem](/uploads/1/9/6/4/19647297/8306794.jpg)
Lya Luft é convidada do 'marília gabriela entrevista' especial de 19 anos, em Outubro de 2010!
O “Marília Gabriela Entrevista”, durante todo o mês de novembro, a partir desse domingo (31), recebe personalidades femininas para comemorar os 19 anos de GNT.
A primeira convidada é a escritora gaúcha Lya Luft. Com 40 anos de carreira, tradutora de dezenas de autores clássicos e colunista, Lya Luft é uma mulher que luta contra os estereótipos sociais e que escreve sobre tudo aquilo que a “assombra”.
O “Marília Gabriela Entrevista”, durante todo o mês de novembro, a partir desse domingo (31), recebe personalidades femininas para comemorar os 19 anos de GNT.
A primeira convidada é a escritora gaúcha Lya Luft. Com 40 anos de carreira, tradutora de dezenas de autores clássicos e colunista, Lya Luft é uma mulher que luta contra os estereótipos sociais e que escreve sobre tudo aquilo que a “assombra”.